48ª Sessão Ordinária do 2º Período da 20ª Legislatura
A
Câmara Municipal de Imperatriz encerrou as atividades em plenário da semana com
a realização da 48ª Sessão Ordinária do 2º Período da 20ª Legislatura, na manhã
desta quinta-feira (18). No expediente do dia, a pauta tratou das matérias
orçamentárias que não foram discutidas em razão da falta de quórum e de
consenso nos projetos de autoria do Poder Executivo.
Durante
a sessão, foram apresentados o Projeto de Lei Ordinária de autoria do Poder
Executivo nº 14/2025, que dispõe sobre o Plano Plurianual do Município de
Imperatriz (MA) para o quadriênio 2026–2029; o Projeto de Lei Ordinária nº
15/2025, que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei
Orçamentária de 2026; e, por fim, o Projeto de Lei Ordinária nº 17/2025, que
estima a receita e fixa a despesa do Município para o exercício financeiro de
2026. Todos os projetos não foram apreciados em razão da falta de consenso
quanto às questões técnicas das matérias orçamentárias.
O
vereador Adhemar Freitas Jr. (MDB) usou a tribuna para reforçar à sociedade
que, devido a pontos técnicos, as matérias não puderam ser discutidas e
votadas, a fim de que sejam analisadas e aprovadas de forma adequada para o
município. Ainda durante a sessão, os parlamentares abordaram questões
relacionadas à infraestrutura de Imperatriz, que enfrenta dificuldades neste
período chuvoso, com diversas regiões registrando problemas no asfalto, como
buracos e erosões, não apenas na área central, mas também em bairros mais
afastados, situação agravada pela ausência de esgotamento sanitário adequado na
cidade.
O
vereador Alcemir Costa (Podemos) pontuou que o Parlamento não pode se eximir
das discussões que fazem parte do dia a dia da população e destacou que a
ausência de saneamento básico compromete o planejamento adequado da
infraestrutura urbana. Alcemir ressaltou que o saneamento básico é essencial
para o desenvolvimento de Imperatriz e apresentou requerimento solicitando
informações à Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), com o
objetivo de esclarecer dados ao Parlamento sobre arrecadação, custos
operacionais e investimentos realizados no município nos últimos seis meses.
Segundo o vereador, a medida garante maior transparência nas ações da empresa e
fornece esclarecimentos essenciais à população quanto à execução dos serviços.
“A
gente não sabe quanto a Caema arrecada e investe, não sabemos os custos para
manter os serviços aqui na cidade. A partir das informações do requerimento,
poderemos ter elementos suficientes para conduzir uma audiência pública com
números e dados, para que possamos realizar um debate produtivo”, afirmou.



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