Os vereadores da Câmara Municipal de Imperatriz aprovaram, durante as votações da Ordem do Dia na sessão desta quarta-feira (30), o Projeto de Lei Ordinária nº 9/2025, de autoria do vereador Adhemar Freitas Jr. (MDB), que versa sobre a criação do “Dia D” da Educação Financeira nas escolas públicas e privadas do município.

O projeto institui a data comemorativa a ser realizada no dia 14 de março, ou no primeiro dia útil após essa data, nas escolas do ensino fundamental e médio, tanto da rede pública quanto privada de Imperatriz. O objetivo é levar noções de educação financeira aos alunos, abordando temas como gestão de recursos e planejamento, além de capacitar profissionais e estudantes por meio de cursos, palestras e atividades educativas voltadas à temática.

A proposta também prevê que entes públicos e privados possam firmar parcerias com organizações não governamentais, associações e outras entidades, com o intuito de implementar as ações e objetivos pretendidos pelo “Dia D” da Educação Financeira nas unidades escolares do município.

Durante a discussão, o vereador Wanderson Manchinha (MDB) destacou o impacto positivo da medida para a formação de crianças e jovens, ressaltando que a falta de controle financeiro pode acarretar consequências graves. “O mau uso do dinheiro pode levar até a casos extremos, como o suicídio”, pontuou.

O vereador Alberto Sousa (PDT) relembrou que, há alguns anos, apresentou um projeto que visava incluir a disciplina de empreendedorismo nas escolas, diante da necessidade de preparar os estudantes para o mercado. “Nós somos educados a sermos empregados, e se observarmos bem, as pessoas que são bem-sucedidas, geralmente, são os comerciantes, que geram renda e emprego. São esses que têm um poder aquisitivo melhor”, afirmou, defendendo a educação financeira como necessidade para as famílias da região.

A vereadora Raymara Lima (PSD) ressaltou que boa parte das escolas particulares do município já oferecem a disciplina de educação financeira, juntamente com aulas teóricas e práticas de empreendedorismo. “É importante que, assim como as escolas da rede privada, as instituições públicas também deem essa oportunidade às crianças”, defendeu.