A vereadora Rosângela Curado (PL) defendeu a indicação Nº 277/2025, que solicita ao secretário de Estado da Saúde, ao gestor municipal e ao secretário municipal de Saúde a formalização de uma parceria para a construção de um centro de referência em saúde especializada para diabéticos e hipertensos. O espaço contará com profissionais como endocrinologistas, clínicos gerais, cardiologistas, nutricionistas, enfermeiros e cirurgiões-dentistas, além de oferecer exames de ultrassom e suporte de todo um corpo clínico.

Ao justificar a proposta, a vereadora ressaltou que, de acordo com o sistema de informações de saúde do município, há aproximadamente 10 mil mulheres e 15 mil homens diagnosticados com diabetes ou hipertensão. "Sabemos que um centro específico para atendimento dessas condições fortaleceria a rede de atenção básica", afirmou.

Rosângela também relatou sua experiência ao visitar o setor vascular do Hospital Municipal de Imperatriz (Socorrão), onde observou um grande número de pacientes em processo de amputação, muitos deles com histórico de diabetes. “O centro de referência para diabetes no Socorrão é voltado para doenças crônicas, mas vejo a necessidade de um espaço especializado, com equipe multiprofissional, onde os pacientes sejam atendidos de forma integral”, destacou.

A parlamentar reforçou que, muitas vezes, os postos de saúde não possuem exames especializados para atender essas pessoas, tornando essencial a criação de um local exclusivo para o tratamento da diabetes e da hipertensão.

O vereador Aurélio Gomes (PT) subscreveu a matéria e alertou sobre a gravidade dessas doenças, apontando que a diabetes ocupa a terceira posição entre as principais causas de óbito na população, enquanto a hipertensão aparece em quinto lugar.

O vereador Alcemir Costa (Podemos) também subscreveu a proposta, destacando que muitas famílias enfrentam desafios no tratamento da diabetes e da hipertensão. Segundo ele, a falta de atendimento especializado obriga os pacientes a buscar assistência no Socorrão ou na UPA. “A proposta é viável, pois já contamos com profissionais qualificados na rede pública de saúde; o que falta é uma estrutura física adequada para esse atendimento”, argumentou Alcemir.